Et la musique: http://youtu.be/_VeFHpk9K2g
Lisboa, outra vez!
30 Saturday Jun 2012
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in30 Saturday Jun 2012
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inEt la musique: http://youtu.be/_VeFHpk9K2g
30 Saturday Jun 2012
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infoto de Eberhard Kraft
Grigory Sokolov – Chopin Piano Concerto No.1 Mvt.1 (Part 1)
30 Saturday Jun 2012
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infoto de Paradis des images
Do Caderno P2 recordo:
Participaram neste P2: Adelino Gomes Ana Saramago Matos António Júlio Duarte António Pinho Vargas Baptista-Bastos Carlos Pinto Coelho Carlos Reis Dario Fo David Leavitt Duarte Belo Fernando Gómez Aguilera Fernando Meirelles Gonçalo M. Tavares Harold Bloom Helder Macedo Hélia Correia João Abel Manta João Brites José Sucena José Tolentino Mendonça Júlio Pomar Luísa Ferreira Luiz Schwarcz Manuel Gusmão Manuel Vicente Maria Alzira Seixo Mia Couto Miguel Gonçalves Mendes Miguel Jesus Nuno Júdice Pedro Cabrita Reis Tiago Saramago Matos valter hugo mãe Violante Saramago Matos Zeferino Coelho.
29 Friday Jun 2012
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infotografia roubada do FB
«Uma língua é o lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam os limites do nosso pensar e sentir. Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação.»
Vergílio Ferreira
29 Friday Jun 2012
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infotografia de Eberhard Kraft
O que disse Eduardo Lourenço ao receber o Prémio Pessoa 2011?
O discurso tinha o seguinte título: PESSOA OU A PORTA ABERTA. Antes do discurso um beijinho, depois do discurso: eu quero! Vi então que eram umas pequenas folhas manuscritas, e disse-me, mais ou menos assim: o pior é que o que eu disse já não é nada disto! Tem mesmo Graça. É sempre novo. Nem me aborreci. Se ele falasse a seguir iria dizer outras coisas! Não importa. Ele é que im-porta! O “real” da sua especialidade é mesmo imprevisível. Por isso estou à vontade para escrever estas deslinhas. A ver se vou na onda que passou naquela tarde memorável pela Culturgest. E já lavou o que tinha a levar.
As palavras disseram-se com solenidade e simplicidade. E paradoxalmente com cerimónia, até. É como se estivesse à mesa, num especial café com os amigos. Comovido. Uma inspiração constante que se deixa inventar em cada pensamento. Eu apanhei o que pude e inclinei-me. Não diante dele, porque é impossível, mas diante do livro que ele vai escrevendo e lendo, e que acaba nunca.
Dedicou-as a Agustina e Cinatti. E foram das mais belas que lhe ouvi (tenho milhares no meu gravador, dele, mas são outras). Sempre Fernando Pessoa, que, confessou, leu pela primeira vez numa antologia de Adolfo Casais Monteiro.
O que escrevo aqui nem é meu, é sim a forma que cruzei com as palavras, bem medidas, e principalmente grávidas da liberdade ali acontecida. Nas palavras conclusivas do que disse encontramos uma chave do seu logos: “Pessoa é uma porta aberta para um ser para nós impossível”. Nem me preocupa agora a exaustão. O vento sopra onde quer. Pode ser agora mesmo. A porta abriu-se.
E utilizar a palavra “porta” não é sem mais. É porque a existência, disse, é um sufoco de presença. Uma exigência ou um desejo de sentido. Quando eu dei por mim encontrei-me já a desejar. Nada faço por isso. Acontece-me o desejo. Do impossível para mim? É um desejo que muitas vezes desespera – conheçemos bem aquele geração 70, que ele conheçe como poucos -, sem saída. Janelas cerradas, ogivas ao ar foram-se, etc. Em vão.
Eu vivo sendo de múltiplas maneiras, de moods, mais ou menos spleen, que se sucedem e alternam, e quase se repetem, em caminhos, uns já tateados, outros por desbravar. Somos de todas as maneiras. Daí a beleza formal e esquemática da heteronomia, da heterodoxia. Expediente pós-moderno, mas no avesso da mesma camisola de Aristóteles na sua máxima: “o inteleto é de certa forma todas as coisas”. A curiosidade é também para o homem que dá vida àqueles todos os nomes, o início da filosofia, da meta-física. E para todos eles, tudo isto por causa da física. O desejo de sentido: natural para os outros viventes, para o homem, desejo con-sentido.
E num absoluto desassossego, herança da nossa cultura e que Santo Agostinho tão bem invocou no “coração inquieto”, na fenomenologia das Confissões, lembrou. O coração vive inquieto, só podendo encontrar paz n’Aquele que o criou, e o cria, agora. Não ex machina, de uma vez por todas. Até porque nem esse é o ritmo da vida. O copo mata a sede, mas a sede volta para outro copo. Para que quero o copo sem a sede? Daí que o humano seja sempre humano. O super-homem já não tem a ver comigo.
A escuridão é ausência de sentido mas também sua presença, porque às suas custas vive. A ausência é ausência de. Nisto a fenomenologia husserliana bem soube identificar as invariantes da forma das coisas (fenómenos) se darem, do pensar (logos) que é sempre pensar delas: o todo e as partes, a ausência e a presença, e a identidade nas perspectivas, o presente-passado-futuro. Não é por acaso que Fernando Pessoa é contemporâneo do autor das Investigações Lógicas (1900 – também ano da morte do homem que anunciou o já referido super-one).
A ausência é múltiplas vezes cantada pela poesia de ode à noite. Fernando Pessoa será também o poeta da morte de Deus, frisou, exclamou e perguntou – em simultâneo – Eduardo Lourenço. E citou : “quando regressarei a casa?”, do Poema do Gato. É a pergunta seiva dos movimentos, de cada passo.
A minha Porta? A perspetiva de Eduardo Lourenço acaba por se revelar numa positividade que confessa com comoção, ecoando surdinamente as palavras do poeta do desassossego: sorri minha alma/será dia.
A poesia de Fernando Pessoa foi e é para nós, concluiu Eduardo Lourenço, uma porta aberta de um ser para nós impossível. A heterodoxia não é então uma fuga ao deixar-se ser olhado pelo que está a acontecer; é antes uma multiplicidade de possibilidades de ver e ser visto. Para se entender tudo isto, e mais ainda, é requerida uma liberdade mesmo livre. “Quem simpatiza, pára”, por exemplo, do Soares.
29 Friday Jun 2012
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in29 Friday Jun 2012
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infotografia: Phoenix Dance Theatre – Blue Roses – Chaconne – ABR2008
Bach-Brahms – G. Sokolov (live 2003) – Chaconne pour la main gauche BWV 1004 http://youtu.be/yP6L6gNYhfM
29 Friday Jun 2012
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infotografia de Eberhard Kraft
Obrigada Louise Bonton por este presentinho para rir!!!!!!!!!!!!!!!!
Lost in translation
‘English’ from Around the World – lost in translation ???
Airline ticket office, Copenhagen : WE TAKE YOUR BAGS AND SEND THEM IN ALL DIRECTIONS.
In a Bangkok temple : IT IS FORBIDDEN TO ENTER A WOMAN, EVEN A FOREIGNER, IF DRESSED AS A MAN.
Cocktail lounge , Norway : LADIES ARE REQUESTED NOT TO HAVE CHILDREN IN THE BAR.
Doctors office, Rome : SPECIALIST IN WOMEN AND OTHER DISEASES.
Dry cleaners, Bangkok : DROP YOUR TROUSERS HERE FOR THE BEST RESULTS.
In a Nairobi restaurant : CUSTOMERS WHO FIND OUR WAITRESSES RUDE OUGHT TO SEE THE MANAGER.
On the main road to Mombassa, leaving Nairobi : TAKE NOTICE: WHEN THIS SIGN IS UNDER WATER, THIS ROAD IS IMPASSABLE.
In a Reading restaurant , England: OPEN SEVEN DAYS A WEEK AND WEEKENDS.
In a cemetery : PERSONS ARE PROHIBITED FROM PICKING FLOWERS FROM ANY BUT THEIR OWN GRAVES.
Tokyo hotel’s rules and regulations : GUESTS ARE REQUESTED NOT TO SMOKE OR DO OTHER DISGUSTING BEHAVIOURS IN BED.
On the menu of a Swiss restaurant : OUR WINES LEAVE YOU NOTHING TO HOPE FOR.
In a Tokyo bar : SPECIAL COCKTAILS FOR THE LADIES WITH NUTS.
Hotel , Yugoslavia : THE FLATTENING OF UNDERWEAR WITH PLEASURE IS THE JOB OF THE CHAMBERMAID.
Hotel , Japan : YOU ARE INVITED TO TAKE ADVANTAGE OF THE CHAMBERMAID.
In the lobby of a Moscow hotel across from a Russian Orthodox monastery : YOU ARE WELCOME TO VISIT THE CEMETERY WHERE FAMOUS RUSSIAN AND SOVIET COMPOSERS, ARTISTS AND WRITERS ARE BURIED DAILY EXCEPT THURSDAY.
A sign posted in Germany ‘s Black Forest : IT IS STRICTLY FORBIDDEN ON OUR BLACK FOREST CAMPING SITE THAT PEOPLE OF DIFFERENT SEX, FOR INSTANCE, MEN AND WOMEN, LIVE TOGETHER IN ONE TENT UNLESS THEY ARE MARRIED WITH EACH OTHER FOR THIS PURPOSE.
Hotel, Zurich : BECAUSE OF THE IMPROPRIETY OF ENTERTAINING GUESTS OF THE OPPOSITE SEX IN THE BEDROOM, IT IS SUGGESTED THAT THE LOBBY BE USED FOR THIS PURPOSE.
Advertisement for donkey rides, Thailand : WOULD YOU LIKE TO RIDE ON YOUR OWN ASS?
A laundry in Rome : LADIES, LEAVE YOUR CLOTHES HERE AND SPEND THE AFTERNOON HAVING A GOOD TIME.
28 Thursday Jun 2012
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in28 Thursday Jun 2012
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infonte: RR-Opinião- 28.06.2012
ÂNGELA SILVA
Quando se pede prolongamento, é porque o jogo não está controlado
Portugal perdeu ontem nos “penalties”. Em futebol. Mas na política não há “penalties”. Passos Coelho tarda em contar a verdade toda. Já diz que o programa da “troika” exigia quatro anos.
Quando se pede prolongamento, é porque o jogo não está controlado.
A táctica de Passos Coelho e Vítor Gaspar está a baralhar os portugueses. Cobriram a austeridade com a promessa de que iam cumprir e não haveria mais apertos de cinto.
Afinal, a receita da austeridade máxima dá sinais de falhar.
O défice treme. Passos já não garante nada. E, em desespero de causa, decidiu contar que, antes de ser Governo perguntou à “troika” se o nosso resgate não podia prolongar-se por quatro anos. Ao que a “troika” terá respondido: o PS (que na altura era Governo) não pediu quatro anos. Aceitou três.
Se a história é verdadeira, significa que Passos Coelho acha que o tempo que temos para acertar as contas é curto. Mas, se o acha, já o devia ter dito. Por muito que a Europa nos ajude, se falharmos por uns pontos, a imagem de credibilidade do Governo sai beliscada. É sempre assim quando se esconde metade do jogo.
Agora, de duas, uma: ou a “troika” toma a iniciativa de nos alargar uns furos no cinto – não por termos sido geniais, mas porque há o Chipre, a Grécia, a Espanha e a certeza de que ou há coesão ou comem todos – ou o prolongamento da ajuda não chega e o Governo vê-se obrigado a impor mais medidas de austeridade.
Se for por aqui, Passos deve preparar-se para o pior. Não há “penalties” que o salvem.