Música!
Kissin e o amor
31 Wednesday Oct 2012
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31 Wednesday Oct 2012
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inNo lançamento do seu livro “Caim” (fez ontem três anos), José Saramago perguntou: “o que é o Sagrado?”. Este sempre foi o seu desassossego, confessou. Aliás disse-o logo no início do evento, na Culturgest, que gostaria de escrever um livro do desassossego, mas que Fernando Pessoa se tinha adiantado, e que portanto já não podia ser. Mas frisou que o seu desassossego seria outro.
Acredito e leio em toda a sua obra esse desassossego. O livro impossível, dele.
No filme, a propósito deste desassossego afirma: Deus não existe! Quem quiser acredite, pronto!
31 Wednesday Oct 2012
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inEntrevista ao violinista David Gregory.
31 Wednesday Oct 2012
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inRiccardo Muti
Berliner Philharmoniker
1994
31 Wednesday Oct 2012
31 Wednesday Oct 2012
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fonte: Le Point.fr – 24.10.2012
À Londres, avant-première royale pour le dernier James Bond
“Skyfall”, considéré par les spécialistes comme un très bon cru, a été projeté au Royal Albert Hall en présence du prince Charles.
L’espion de Sa Majesté 007 et le prince Charles à l’avant-première de “Skyfall”, mardi soir, à Londres. © Kirsty Wigglesworth / AP/Sipa
Par François-Guillaume Lorrain
“C’est un réel honneur de faire partie” de l’aventure James Bond et d’avoir “la chance de faire un film l’année du cinquantième anniversaire” de l’agent 007, a déclaré Daniel Craig, avant d’assister à la projection de Skyfall en présence du prince Charles et de son épouse Camilla dans le cadre majestueux du Royal Albert Hall. L’acteur de 44 ans, smoking ajusté et cheveux blonds gominés, a reçu un accueil royal sur le tapis rouge, où l’ont rejoint les autres stars du film, Judy Dench ou encore Javier Bardem. “Il n’y a rien de tel qu’une avant-première, mais celle-si semble encore plus spéciale”, a ajouté, devant des centaines de fans, l’acteur qui incarne pour la troisième fois l’espion imaginé par Ian Fleming. Ce dernier volet marque le 50e anniversaire des aventures de 007 à l’écran.
Le script de Skyfall est “formidable”, selon Judy Dench, qui reprend son rôle de “M”, chef des services secrets britanniques, et se retrouve au coeur de l’intrigue du dernier Bond. Tourner un James Bond est “assez différent des autres films. Vous avez l’impression de faire partie d’une famille”, a-t-elle expliqué mardi. L’agent 007 est “le héros que nous aimons, il est casse-cou, et toutes ses cascades et tout et tout”, a-t-elle ajouté, enthousiaste, avant de voir pour la première fois le film.
“Le gamin de 13 ans qui sommeille en moi”
James Bond appartient “au public, donc il faut en prendre soin”, a estimé le réalisateur de Skyfall, Sam Mendes, qui a reçu un oscar en 2000 pour American Beauty. “Je voulais juste faire un film que j’avais envie de voir. (…) Je voulais faire parler le gamin de 13 ans qui sommeille en moi”, a-t-il expliqué. “Je suis très nerveux, mais j’ai fini le film, donc ça va. J’ai simplement besoin de vacances.”
Dans cette édition déjà saluée par la critique comme l’un des meilleurs James Bond, l’agent 007 à l’imposante musculature est confronté au méchant Raoul Silva, campé par un Javier Bardem blond pour l’occasion. Il succombe aux charmes de la brune et sculpturale Séverine, interprétée par la Française Bérénice Marlohe. Le film s’ouvre sur une scène de poursuite spectaculaire à Istanbul avant de se poursuivre plus tard à Londres, théâtre d’un attentat.
Daniel Craig avait interprété dans les deux derniers James Bond un personnage sombre, décrit par les critiques comme très proche de celui imaginé par Ian Fleming. Mais l’acteur espère également montrer un côté plus léger dans Skyfall. “Les gens seront peut-être surpris par la touche de légèreté qui existe dans ce film et qui était absente des deux derniers. Il y a beaucoup d’humour”, expliquait-il récemment au magazine Time Out.
Le meilleur Bond, selon Moore
Le choix de Daniel Craig a été salué par l’un des célèbres interprètes de James Bond, Roger Moore, 85 ans. “Je pense qu’ils ont trouvé le meilleur Bond avec Daniel Craig. Un très bon acteur, à la formation classique. Et n’a-t-il pas l’air d’un tueur ?” jugeait-il la semaine dernière dans l’Evening Standard.
Le film sort en salle vendredi au Royaume-Uni et en France, et le 9 novembre aux États-Unis et au Canada.
La saga cinématographique lucrative, commencée avec James Bond 007 contre Dr No en 1962, a jusqu’ici engrangé au box-office mondial plus de 5 milliards de dollars (3,8 milliards d’euros). Son 50e anniversaire a donné lieu à une série d’événements dans le monde, parmi lesquels des ventes aux enchères, des expositions et un documentaire. Cette icône mondiale est considérée au Royaume-Uni comme un joyau du patrimoine national : à tel point que Daniel Craig a eu le privilège de tourner un mini-film avec la reine pour la cérémonie d’ouverture des Jeux olympiques.
Signe d’une ferveur toujours intacte des fans, les deux ventes d’objets de l’univers de James Bond par Christie’s début octobre à Londres ont rapporté plus de deux millions d’euros, dépassant les prévisions les plus optimistes.
31 Wednesday Oct 2012
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inObrigada Ivone! Está muito bem apanhado. Fartei-me de rir.
Em química, Ele converteu a água em vinho;
Em biologia, nasceu sem a concepção normal;
Em física, desmentiu a lei da gravidade, quando subiu aos céus;
Em economia, Ele refutou a lei da diminuição ao alimentar 5000 pessoas com somente cinco pães e dois peixes;
Em medicina, curou os enfermos e os cegos sem administrar nenhuma dose de droga;
Em história, Ele é o PRINCÍPIO e o FIM;
No governo, Ele foi chamado maravilhoso, conselheiro, o Príncipe da Paz, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores;
Na religião, disse que ninguém vem ao Pai senão por Ele;
Ele é o único caminho;
Ele não tinha servos, e no entanto o chamavam de Senhor.
Não tinha nenhum grau de estudo, e no entanto o chamavam de Mestre.
Não tinha medicamentos, mas era chamado de médico.
Ele não tinha exército, mas reis o temeram…
Ele não ganhou batalhas militares, e no entanto, conquistou o mundo!
Ele não cometeu nenhum delito, e no entanto foi crucificado.
Foi enterrado em uma tumba, e no entanto, vive!!
30 Tuesday Oct 2012
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inna fotografia do lançamento de ”Caim”, o editor e o escritor, do meu TM
Outubro do ano passado 100mim escolheu Saramago como tema, numa espécie de Diário que escrevo com gosto, porque ando por lá sempre parada. “Improvavelmente” simpatizo com o nosso nobel.
Quando Saramago lançou o Caim, na Culturgest, no dia 30 de Outubro de 2009 disse que o seu livro seguinte seria sobre como acabar com as armas e que se baseava numa frase, não se lembrava se de Hemingway, no “Adeus às armas”, ou de “L’espoir”.
Curioso que pela mesma altura Manoel de Oliveira tinha em “mãos” o seu filme sobre os Painéis, cujo tema é como acabar com a guerra. É o famoso “basta” que o santo grita ao guerreiro.
A pergunta de Saramago, foi, naquele fim de tarde: “o que fazer para se proibirem as armas?” E note-se que vem na sequência temática da “primeira guerra”, a de entre Caim e Abel.
“A Farewell to Arms”, é uma novela escrita em 1929 por Hemingway, cujo título coincide com um verso de George Peele, poeta do século XVI.
Agora o lançamento. Saramago dizia-se não crente. Mas porque terá “parado” a vida inteira nos textos bíblicos para os virar do avesso?, perguntou há uns meses Eduardo Lourenço a encerrar as Conferências de Maio no CNC.
“Crente” não define uma pessoa. O que define uma pessoa – e a pessoa define-se por ser indefinível – é ser aquela e não outra. E é por isso que existem as preferências. Amar a humanidade? Perguntavam. Não. Mentira. Amam-se, sim, pessoas, rostos concretos, carnes. Saramago é Saramago. Diga ele o que disser.
Comecei a ler Saramago depois do galardão. E posso dizer que é uma pessoa que me acompanha todos os dias. Gosto da sua escrita de linguagem poupada, mas de palavras novas, que constroem o real. Fiquei satisfeita quando afirmou no lançamento na Culturgest “…considero que Caim é do melhor que escrevi”. Foi isso mesmo o que tinha achado do livro! E é bom estabelecer-se entre autor e leitor um entendimento. E, paradoxalmente,não podíamos ser mais diferentes, é verdade. Tenho muitas críticas em relação à obra. Digo apenas, hoje, que ele não “estraga” o Tesouro que é a Bíblia.
A novidade de Caim é que Saramago se mete “quase” todo no livro que escreve. E eu estou lá também. É do questionar do humano que se trata. Estamos fartos do discurso sobre banalidades, do entretenimento de televisões e políticas!
E foi isso mesmo que eu vi no filme: José, Pilar, como eram na recta final dele, ao som de uma magnífica banda sonora, montagem maravilhosa, ritmo, humor. Através de uma poética que é sempre singular, condicionada pelas circunstâncias, o resultado é de uma evidência que não deixa dúvidas a quem vê. A escolha em que resultou o filme (ficaram horas e horas de gravação que não vimos, claro) sabemos muito bem que não é ingénua e ainda bem. o Livro já aí está.
Caim ocupa grande parte. E é melhor porquê? Porque Saramago está lá metido, em ficção pouco ficcionada, é caim e abel, é lillith, é deus e os anjos, é noé, é abrãao e isaac, sou eu, é o humano em todas as suas contradições, paradoxos, bons e maus costumes e é sobretudo nas perguntas que, no livro, vai fazendo sobre o sentido das coisas. Ele perguntou naquele lançamento: “o que é o Sagrado?” Este sempre foi o seu desassossego. Aliás foi o que disse logo no início do evento, que gostaria de escrever um livro do desassossego, mas que Pessoa se adiantou, e já não podia ser. Mas frisou que o seu desassossego seria outro. Acredito. E não o escreveu porque não quis. Ou então a obra toda ela é esse desassossego. O livro impossível, dele.
E a pergunta – “O que é o Sagrado’” – não era para as plateias rirem (sentido de humor, sim, no seu lugar, e Saramago tem mesmo muito sentido de humor, o que é bem patente no filme, é aliás esse o tom do filme), é para procurar responder! Não precisava de ter puxado pelos galões a quem, em toda esta querela acerca de Caim, lhe reconheceu uma certa falta de escolaridade; e muito menos de referir o número de leitores e de edições deste seu livro! Eu sou mais que um número ( e mais que 70% de água, referência – lembrou-o na Culturgest – de Saramago à matéria de que ele pensa sermos feitos); sobretudo gosto muito da sua pessoa. Isso não se mede! Por isso no lançamento, e se calhar na ante-estreia do filme José e Pilar , entre certas gargalhadas, não se fez justiça. Saramago por muito que tenha dito (e repetiu-o vezes de mais) que tinha a pele dura e que portanto não tinha hematomas, está cheio deles como todos nós. O Filme deixa vê-los.
Quando ele morreu pedi-lhe que os deixasse vir ao de cima; não faz mal, faz muito bem; e que explicasse (a quem de direito) esse desassossego que não o largou nunca. Todos nos magoamos, como bem mostrou também no Ensaio sobre a Cegueira, mas somos mais que isso. Por isso Saramago em entrevista não há muito vinda a lume dizia que se vivia num inferno.
Pois é, não fomos feitos para o inferno, não nos corresponde. Agora, não sendo a medida, não sabendo responder a tudo, temos uma exigência de resposta a esta inquietude que só a cobardia pode fazer parar! Não somos a medida mas temos a medida de saber o que nos enche o coração e a pele.
No filme, a propósito deste desassossego afirma: Deus não existe! Quem quiser acredite, pronto! E que morrer era: ter estado e já não estar. E começa e acaba dizendo a Pilar que se encontrariam noutro lugar.
Vou fingir que entro no filme e lhe digo (e ele já no outro lugar): “Quando naquela entrevista que deste à televisão (uma entre tantas) pediste que quando estivesses morto te fossem levar um flor para tu veres que não se esqueceram de ti….afinal acreditavas na vida eterna. Tua, pessoal. Espero que repares na rosa grená com uma ramagem o mais masculino possível que encontrei. Era bonito, o ramo, não era? Vim de propósito pô-lo, por cima do teu caixão, mas sobretudo no outro lugar. Tempo. Continuar. Na recta final Pilar perguntou-te o que querias. Tu respondeste: ‘tempo’ e disseste-lhe ‘continua-me’. “
30 Tuesday Oct 2012
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Nunca houve um furacão tão mediático, a suscitar tanta nota, espanto e comentário. É por ser em NY? Percebo o simbolismo. Mas a fase mítica passou-me. Tenho tantos furacões “cá em casa” e por essa aldeia global fora. Enfim, e cada um de nós é um furacão, mais ou menos adormecido.
Eu adoro NY. É uma das minhas preferidas. E sei porquê.
30 Tuesday Oct 2012
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