foto: António Câmara

fonte: RR – Opinião – 28.10.2011

António Câmara

Educação

 
« Numa conferência europeia de educação, realizada esta semana em Lisboa, discutiram-se as competências requeridas pela economia do conhecimento neste início do século XXI. A criatividade e a paixão apareceram no topo da lista.
 
Um representante de Malta revelou que num estudo naquele país se verificou que a maioria dos professores é “sequencial”: lecciona a matéria seguindo o programa sem nenhuma exploração colateral que seja significativa para o processo educativo.O estudo confirmou que os estudantes mais criativos não aprendem de forma sequencial e por isso são marginalizados nos sistemas tradicionais.Um representante da Hungria referiu que a escola naquele país se vem convertendo num local em que a pressão dos currículos e exames se sobrepõe à paixão pela aprendizagem. Numa estimativa grosseira, disse que apenas 1% da população mantém uma paixão pelo conhecimento após a passagem pela escola.Em Portugal não estamos infelizmente longe do que se passa em Malta e na Hungria.»